quarta-feira, abril 19, 2006

florença

Lá não é preciso ar para vivermos, apenas basta respirarmos bem devagar e beber cada gota de água da chuva como se fosse a última. Lá não existe o medo em forma de luz, apenas a serenidade em forma de sombra. Foi lá que te vi dentro de mim em pontos unidos, de uma luz fraca e ténue que, dia após dia, hora após hora, ganhava intensidade e fazia tremer a minha mão. Quando tremia não podia escrever o que sentia, mas podia beber a última gota de água da chuva desse dia. E, dia após dia, mês após mês, lembrava-me sempre da Florença que eu amava, dentro de mim.

Seguidores